terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O PULO DO GATO



O PULO DO GATO

Perigo na selva: a comandre onça se encontra com o campadre gato e... Bem este conto da nossa tradição – que está por trás da conhecida expressão “pulo de gato”, e registrado antes, em outra versão, por Sylvio Romero – foi recolhido diretamente da tradição oral, no começo do século XX, em Juiz de Fora, Minas Gerais, por Lindolfo Gomes. (Vide Contos populares brasileiros, Edições Melhoramentos, 1931.) Sim, o gato mais malandro do que a onça.

Comadre onça encontrou-se com o compadre gato e ficou a vê-lo saltar, pasmada de tanta agilidade.
Chegou-se com muito bons modos e pediu-lhe:
Compadre gato, você há de me ensinar a saltar.
— Nessa não caio eu, comadre onça – você era capaz de me apanhar e de me engolir de uma vez.
A onça pôs-se muito macia:
— Eu, compadre, pois sou lá capaz disso... Pensa então que me satisfaço com um bichinho tão pequenininho e quase parente como você?!  Mas acomodado, mas ainda um pouco ressabiado, o gato começou a lição.
Pula daqui, salta dali, recua à direita, avança à esquerda; pinoteia, desce pelos galhos, rola na poeira, grimpa nos troncos, atira-se para o ar, sempre imitado da onça que vai aprendendo todos aqueles manejos com certa facilidade. O gato termina a lição, dando-se a discípula por pronta.
Vai daí disse a onça:
Compadre gato, quero agora repetir tudo quanto vi e aprendi, a ver se já estou mestra na sua arte.
E recomeçou a reproduzir os saltos do gato. Em certo momento, deu um pulo sobre o mestre para liquidá-lo de uma vez. Mas o gato, que não nasceu hoje, deu de improviso outro pulo que a onça não o tinha visto dar na lição e com que não podia contar tão a tempo.
A onça desapontada, disse-lhe:
— Este você não me ensinou ainda há pouco, compadre gato. Ensine-me agora, que desejo aprender tudo o que você sabe, para vencer os meus inimigos.
— Desse cavalo magro é que eu não caio, comadre onça. Não era tolo que ao menos não reservasse este pulo para me livrar de suas garras.
E, dizendo isso, o gato desapareceu, num outro salto de mestre, deixando a onça a olhar por um óculo.

Moral da história 1:  É que o compadre gato, esperto, não disse tudo que sabia, pois ele desconfiava da comadre onça, por isso só ensinou o básico. Ela aprendeu todos os ensinamentos do gato... e quando tentou agarrá-lo o mesmo pôde se livrar, porque havia outros truques que não tinha ensinado para a onça.
  Tatiane Dantas

Moral da história 2: "Não ensine tudo que sabe para as pessoas, só o necessário para elas se locomoverem"
Continuação...
Quantas pessoas perderam o emprego, porque ensinaram para um "amigo" todo seu conhecimento profissional. Quantas pessoas perderam seu grande amor, porque contaram para um " amigo"...  como aquela pessoa era tão especial. Quantas pessoas perderam uma grande oportunidade na vida, porque comentaram seus objetivos para um “ amigo"... e acabaram vendo suas metas alcançadas por eles. O gato só se salvou da onça, porque o último conhecimento que possuia a ela não o ensinou.
Joilson Souza


1 comentários:

Roberta disse...

Concordoo plenamente, temoss de ajudarr mto as pessoas sim.. mas naum devemoss dizer-lhes td sobre nós mtas vezes podemos nos decepcionar, pq nem todas as pessoas são como pensamos que são! Como tah escrito aew as vezes vemos nossos objetivos sendo alcançadoss por eles... somente em DEUS devemos confiar totalmente .. !

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